Crises geradas por influenciadores digitais

A parceria entre marcas e influenciadores digitais tem sido cada vez mais explorada devido a seus bons resultados.

Essa é uma maneira efetiva de levar a imagem da empresa para o ambiente virtual, criando uma presença forte na internet.

No entanto, é preciso ter cautela ao decidir quem serão os escolhidos para representar a marca nas redes sociais, evitando complicações futuras.

Continue a leitura e saiba mais sobre crises geradas por influenciadores digitais e como preveni-las!

O que são influenciadores?

Os influenciadores digitais podem trabalhar com diferentes tipos de plataforma e conteúdo.

Redes sociais, como Instagram, TikTok e Twitter, além do YouTube, estão repletas de pessoas que trabalham nesse meio.

O que caracteriza esse conceito é a relação que se estabelece com o público.

Quem segue esses perfis está interessado no que essas pessoas pensam, fazem e também pelo que consomem.

Dados divulgados pelo IBOPE mostram que, no Brasil, há 140 milhões de pessoas presentes nas redes sociais e que esse número tem crescido de forma significativa ao longo dos anos.

Mas os dados vão além disso. Entre os internautas, 52% seguem algum influenciador. Dentre eles, 50% afirmam que costumam consumir produtos e serviços indicados por esses perfis.

Assim, nota-se que o nome dado a essa categoria é bastante apropriado, visto que possuem uma grande influência sobre as ações do seu público.

Exemplos de crises geradas por influenciadores

Por outro lado, essa influência pode ser positiva ou negativa.

Com o crescimento da procura de influenciadores digitais por marcas, também foram observados casos em que a estratégia teve consequências negativas.

Um exemplo de 2020 foi protagonizado pela Gabriela Pugliesi que é uma blogueira fitness e compartilha nas redes sociais dicas de saúde, atividades físicas e o seu dia a dia.

Logo no início da pandemia, Pugliese organizou uma festa, indo totalmente contra todas as orientações da Organização Mundial da Saúde. Tudo isso depois de já ter contraído Covid-19 no casamento da sua irmã.

Após a realização do evento, que ocorreu com vários stories mostrando a aglomeração, diversos patrocinadores quebraram seu contrato com a influenciadora para evitar uma crise nas mídias sociais.

Marcas como Desinchá, Hope, LBA, Rappi, Liv Up e Baw se manifestaram nos seus canais oficiais para apoiar o isolamento social e frisar o fim da parceria, com medo de estarem associados com esse tipo de comportamento.

Sendo assim, criar uma presença digital forte é fundamental, mas é preciso garantir que a estrutura criada seja positiva para o público e, principalmente, para a imagem da sua marca.

Como prevenir crises geradas por influenciadores digitais?

Apesar de existirem casos como esse, trabalhar com influenciadores digitais não deixa de ser uma boa estratégia para aumentar a visibilidade da marca e conseguir novos consumidores.

Para não correr riscos, basta planejar a ação com cuidado, tendo em mente situações como essa.

Primeiramente, pode ser mais vantajoso contar com mais de um influenciador para promover a marca.

Assim, se ocorrer uma crise gerada por algum motivo, o público perceberá que a complicação teve origem com um único indivíduo, mas não necessariamente com o empreendimento no todo.

Além disso, para selecionar a equipe de influenciadores digitais, analisar o histórico de cada membro é fundamental.

Esse estudo faz mais do que mostrar eventuais erros já cometidos pela pessoa em questão.

Conhecer quem carregará a imagem da marca permite verificar se sua personalidade, seus posicionamentos e objetivos concordam com os da empresa.

Dessa maneira, é possível prevenir crises geradas por posicionamentos e atitudes polêmicas do influenciador.

Agora que você já sabe como evitar esse tipo de crise, leia nosso post e entenda o que é cultura de marca.