Google Ads vs Facebook Ads: Qual A Melhor Plataforma de Tráfego Pago para Ecommerce?

Sou um profissional experiente em gestão de tráfego pago e, no meu dia a dia, ajudo diversas empresas a impulsionarem suas vendas através de estratégias e campanhas de tráfego pago para Ecommerce. 

Através das plataformas Google Ads e Facebook Ads eu e a equipe na qual participo, pensamos e criamos campanhas para ajudar essas empresas a conquistar os objetivos que almejam no canal digital. 

Assim como elas, você também pode alavancar a receita do seu negócio com a venda na internet.

As campanhas que a Equipe de Tráfego Pago da Uttara desenvolvem, são alinhadas à estratégia de marketing definida pela empresa contratante. Dessa forma os objetivos a serem alcançados pelo cliente, ficam em conformidade com o tráfego pago executado pela nossa consultoria. 

Neste artigo, vou compartilhar com você as principais diferenças e vantagens de cada plataforma para que você possa tomar a decisão mais assertiva para o seu negócio e alcançar seus objetivos com o tráfego pago e consequentemente os objetivos estabelecidos por você.

  1. Público-alvo e Intenção de Busca:
  • Google Ads: Ideal para alcançar pessoas que estão ativamente buscando por produtos ou serviços relacionados ao seu nicho. Através de palavras-chave e segmentações precisas, você pode direcionar seus anúncios para usuários com alta propensão à compra.
    • Exemplo: Um usuário que pesquisa por “tênis de corrida masculinos” no Google tem uma alta probabilidade de estar pronto para comprar um produto desse tipo.
    • Dados: Segundo o Google, 81% dos compradores online iniciam suas pesquisas no Google.
  • Meta Ads: Ideal para alcançar um público mais amplo e construir awareness para sua marca. Assim você consegue alcançar pessoas que não sabiam ou não tinham interesse sobre o seu nicho de mercado. 

Porém você não deve se prender de forma inflexível a essa ideia, pois no Facebook Ads você também consegue trabalhar usuários com alta probabilidade de compra, especialmente se estiver usando públicos personalizados. 

A diferença entre as plataformas nesse aspecto é que, no meta os usuários com alta probabilidade de compra não vão necessariamente “buscar” o produto, esse é apresentado durante a navegação. Ou seja, o usuário é interrompido ao invés de ir na sua navegação, por isso esse é chamado de “marketing de interrupção”.

Veja as segmentações dessa plataforma:

  • Através de segmentações por interesses, comportamentos e dados demográficos, você pode mostrar seus anúncios para pessoas que ainda não estão necessariamente buscando por seus produtos 
    • Exemplo: Um anúncio de uma loja de roupas femininas pode ser exibido para mulheres que demonstram interesse em moda e tendências, mesmo que elas não estejam pesquisando por roupas naquele momento.
    • Dados: O Meta Ads possui mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais, oferecendo um enorme potencial para alcançar novos públicos.
  1. Formatos de Anúncios: 
  • Google Ads: Oferece diversos formatos de anúncios, como anúncios em texto, banners, anúncios em vídeo e anúncios responsivos. Você pode escolher o formato que melhor se encaixa nos seus objetivos e no tipo de produto ou serviço que está anunciando.
    • Exemplo: Um anúncio em texto com uma call to action clara pode ser ideal para um produto com preço acessível, enquanto um anúncio em vídeo pode ser mais eficaz para apresentar um produto com recursos complexos.
  • Meta Ads: Oferece uma variedade ainda maior de formatos de anúncios, incluindo anúncios em feed, stories, videos in-stream, anúncios em carrossel e anúncios com realidade aumentada. Você pode explorar diferentes formatos para criar campanhas mais criativas e envolventes.
    • Exemplo: Um anúncio em feed com imagens atraentes e um texto curto pode chamar a atenção do usuário em meio à sua timeline, enquanto um anúncio com realidade aumentada pode permitir que o usuário experimente um produto virtualmente antes de comprá-lo.
  1. Custos e Orçamento:
  • Google Ads: O modelo de pagamento mais utilizado do Google Ads é baseado em Custo por Clique (CPC), o que significa que você só paga quando alguém clica no seu anúncio. Você define um lance máximo para cada palavra-chave e o Google Ads exibe seus anúncios na posição mais alta possível dentro do seu orçamento.
    • Exemplo: Se você definir um lance de R$ 5,00 para a palavra-chave “tênis de corrida masculinos”, você pagará R$ 5,00 cada vez que alguém clicar no seu anúncio para essa palavra-chave.
  • Facebook Ads: O Meta Ads também oferece o modelo de pagamento por CPC, mas também permite que você utilize o modelo de Custo por Mil Impressões (CPM), no qual você paga por cada mil vezes que seu anúncio é exibido, independentemente de cliques.
    • Exemplo: Se você escolher o modelo CPM e definir um lance de R$ 10,00, você pagará R$ 10,00 cada vez que seu anúncio for exibido para mil pessoas.
  1. Métricas e Análise de Resultados:
  • Google Ads: Fornece uma grande variedade de métricas para analisar o desempenho das suas campanhas, como taxa de cliques (CTR), taxa de conversão (CR), custo por conversão (CPA) e retorno sobre investimento (ROI). Você pode usar essas métricas para identificar quais palavras-chave e anúncios estão gerando mais resultados e otimizar suas campanhas para melhorar o desempenho.
  • Meta Ads: Também oferece diversas métricas para análise de resultados, como alcance, engajamento, conversões e ROI. Você pode usar essas métricas para entender como seu público-alvo está interagindo com seus anúncios e tomar decisões estratégicas para otimizar suas campanhas.
  1. Especificidades de cada (ou da sua)  plataforma de ecommerce, testes e criação de sinergia entre canais:

5.1  Especificidades de cada plataforma:

Um ponto muito importante que você precisa contemplar, são as especificidades técnicas da sua plataforma virtual. Atualmente no mercado brasileiro, ainda existe um número “pequeno”, porém já considerável de empresas que ofertam o serviço de loja on-line. 

Devido a isso, cada empresa dessa tem um nível de desenvolvimento (“programação”) tecnológico e de parcerias entre agentes do mercado de venda on-line, que possibilita sua plataforma virtual integrar ou não com outras plataformas relacionadas (pensar).

E caso seu e-commerce tenha integração com essas plataformas, ainda é necessário verificar se essa ponte tem o nível atual de exigência de troca de informações, as quais o Google e Meta exigem.

 Sendo assim, você pode ter a integração com nível mais baixo e por isso você não terá todo o “poder” necessário para alcançar uma campanha de grande sucesso.

Caso ainda não conheça as integrações da sua plataforma virtual, busque conhecê-las e estudá-las para saber se elas atendem aos critérios estabelecidos pelo Google Ads e pelo Facebook Ads. 

E caso não atendam, estudo se vale a pena ou não buscar uma nova loja ou às vezes uma solução que corrija isso na atual.

5.2  Testes: 

Como você já deve ter visto muitos falarem, no marketing digital tudo é teste. 

E realmente é assim mesmo, somente testando as duas plataformas em suas maiores potências e performance,você saberá a resposta para a pergunta central desse post blog.

Busque estudar e conhecer mais sobre tudo que achar relevante, principalmente sobre o que a sua loja pode ofertar (o que comentei no 5.1) e claro também sobre as próprias ferramentas de ads em si. 

Como essas ferramentas funcionam? Quais são as suas atualizações? Quais as pessoas com referências que podem ofertar conhecimento (conteúdos).

5.3 Criação de Sinergia entre de sinergia entre os dois canais:

O que já observei durante esses 6 anos fazendo campanhas nas duas plataformas de ads, é que o resultado das duas trabalhando simultaneamente é superior aos resultados delas separadamente. 

Ou seja, existe um ganho de resultado extra (sinergia) quando Google Ads e Facebook Ads estão operando ao mesmo tempo, pois os canais direcionam muitos usuários um para o outro, exemplo: uma pessoa clica em um anúncio da sua marca na rede social, acessa seu site, sai e procura sua marca no Google e acaba entrando novamente em seu site por um link patrocinado dessa plataforma. 

Às vezes você pode ver isso com maus olhos, tipo: “ah vou acabar pagando dois cliques pelo mesmo usuário” mas algo que já percebi, que a jornada de compra dos clientes não é “assim tão linear” e que esse tipo de conclusão não é correta. 

É melhor você pagar dois cliques para clientes que tem uma real intenção de compra, do que você pagar apenas um para clientes que não estão buscando, interagir e comprar de sua marca. 

Conclusão:

Se você puxar pelos últimos subtópicos, fica subentendido que saber qual a melhor plataforma para sua loja virtual não é uma resposta simples de se obter.

Devemos observar algumas especificidades tecnológicas das plataformas de venda oferecidas atualmente no mercado brasileiro, bem como questões estratégicas de marketing como a sinergia entre elas, que irá lhe responder a pergunta central desse post dizendo que não existe uma plataforma MELHOR, SIM QUE ANUNCIAR NAS DUAS SERÁ O CAMINHO MAIS ASSERTIVO. 

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